quarta-feira, julho 25, 2007

Porque salvar o mundo está nas nossas mãos. Todo o dia, todos os dias. Para que cada momento conte; para que cada lágrima caia com sentido; para que cada um de nós se encontre sempre, mais um dia. Porque é possível. Para que valha a pena.

terça-feira, julho 24, 2007

Volto..

Recém chegada de um concerto de música clássica, melhor dizendo, de um bom concerto de música clássica, sinto que voltei a um estado de espírito incrivelmente familiar. Lavei a alma com toda aquela maravilhosa melodia, mas em todo o processo de 'lavagem' uma parte de mim aflorava, uma parte que tão maravilhosamente tinha escondido...
Ser feliz é quase como atingir a perfeição. É quase tão impossível, é quase tão irreal. Qualquer problema serve para disturbar toda uma paz de espírito, ou até mesmo, todo um estado único de incrível satisfação. É de dentro que vem uma súbita mudança. E toda a minha mente se concentra em pequenos pensamentos incrivelmente preocupantes, senão mesmo, dolorosos.
Volto, a toda aquela angústia e palpitação acelerada de quando algo está errado nalguma parte do mundo. A principio pensei que fosse a mesma preocupação que me assola cada dia, uma preocupação de todos e de ninguém. Sentir que se deve fazer mais pelos outros... Mas rapidamente essa ideia surgiu como altamente improvável, ou até mesmo, absurda.
Ninguém sabe o que verdadeiramente passa na alma de uma outra pessoa. É, de facto, extremamente complicado de entender. Tentei dar a mim mesma uma explicação para aquela preocupação, mas nem a mim consegui enganar. Depois foi a fase de aconselhamento, aliás, autoaconselhamento. Na verdade, enquanto ser humano, tenho de aprender a confiar mais na 'fidelidade' das pessoas. No fundo, se alguém gosta de nós, gosta mesmo de nós, nunca iria cometer um erro, qualquer que seja, que estragasse a pseudo-relação.. Não que se esteja a falar verdadeiramente de traição(dado que não há ninguém para trair), mas de ligação ou intromissão naquela que poderia ser um relação...
Esta é a altura em que espero que alguém leia isto e me ajude a esclarecer a situação. De notar que a minha mente criou toda a situação sem fontes viáveis de confirmação (ou negação). É 1h30 da manhã, alguém leva a sério as minhas dúvidas existenciais?

sexta-feira, julho 20, 2007

Vislumbre..

Um vislumbre, daquilo que eu podia ou devia ser, qual mancha no chão, disforme e indistinta. De tudo o que podia ser, de tudo o que podia fazer, escolhi um caminho mais fácil - ignorar. Já nem sei se ignoro a minha própria existência ou apenas tudo o que me rodeia. Acho que tomei a decisão fácil de tomar as coisas como garantidas.
Sentimos que por tantas verdades reais, o mundo nos faz sentir pequenos, tão pequenos quanto a nossa verdadeira dimensão. Afinal, nada mais nos resta do que essa pequenez de tamanho e de acções. Sabemos que está nas nossas mãos mudar, e continuamos parados na nossa cadeira por mais uma vez...
É um mundo tão grande, com tanta gente para ajudar. E sinto-me tão 'powerless'. Sinto que as minhas acções em nada contribuem para melhorar o mundo.

Vislumbro o que queria ser, porque vale a pena. Enquanto existe um amanhã, existe a possibilidade de nos superarmos. E salvar o mundo, porque é real. Puro. Verdadeiro. Necessário!

É mudar o mundo que eu quero. É salvar tantas pessoas que eu posso. É dar a mão, e não pedir nada em troca...