Qual é a dose certa de desculpas? A dose certa de erros? A dose certa de sofrimento?
Até quando te vou ver e dizer para mim mesma que não existes? Até quando me vais obrigar a dizer interiormente que morreste, e outra pessoa cresceu em ti?
Não te conheço, àquilo em que acreditas agora, à pessoa em que te tornaste. Não conheço o que te rodeia, não reconheço o que és... Não existes, morreste, ou então tens vergonha do que eras! Eu não tenho vergonha do que eras, aliás, só quem não gostar de ti é que teria. Agora, as pessoas realmente 'boas', realmente fixes, são as pessoas que criticaste toda a tua vida.
Arruinaste um sonho de 16anos, por pessoas que nunca te mereceram. Arruinaste tudo aquilo que te trouxe até aqui, por algo que não tem valor. Deixei de te conhecer e só queria que percebesses isso. Não és mais o centro das atenções. Os nossos jogos de chantagem acabaram. As músicas parvas, as manias, os dias, as conversas... Se quiseres, acabou!
quarta-feira, abril 25, 2007
sábado, abril 21, 2007
Divagar...
Escrevo com o intuito de me desafogar da enchorrada de sentimentos que me sufoca.
O que sinto não me deixa saber quem és, nem mesmo quem eu sou.
Se te odeio, se te amo, se te adoro, se não gosto de ti, se te quero aqui, ou se te quero 'dar'...
Havia um tempo, um lugar, um momento, em que tudo o que víamos estava bem longe ou bem perto. Era um futuro que não sabia explicar, um história que não sabia contar ou até mesmo um vazio que não tinha lugar.
Era um vazio, definitivamente, de algo que me fazia falta, de alguém que me deixava lentamente, de um mundo, que perfeito não era. Era de mim e para mim que esta dor se afirmava; era para eu perceber até onde, algo maior e mais forte, se podia impôr a todas as minhas acções. O desespero que me afundava, tanto ou maior do que a dor, fazia de mim um 'boneco' inútil às mãos de todos ou de qualquer um. Fugia-me por entre os dedos esse algo ou alguém, que não me deixou agarrá-lo bem forte para o não perder. Foi sorrateiramente partindo para um lugar que nunca vi.
Se era um futuro que não sabia explicar, era-o definitivamente. Toda esta dor, todo o desespero, me levavam para uma parte incerta do abismo, algures onde nunca estive anteriormente, e para onde não quero voltar. Para um lugar distante que, como de um labirinto, ninguém sabe sair.
E se era uma história que não sabia contar, continua a sê-lo efectivamente. A história da minha vida, a história dos meus sentimentos, a história da minha essência e da pessoa que me quero tornar, é uma história que eu própria não entendo, de imperfeições e precalços, de saltos e recuos, de sonhos e de pesadelos... Não a sei contar, é certo, mas um dia, tudo isto parecerá distante.
O que sinto não me deixa saber quem és, nem mesmo quem eu sou.
Se te odeio, se te amo, se te adoro, se não gosto de ti, se te quero aqui, ou se te quero 'dar'...
Havia um tempo, um lugar, um momento, em que tudo o que víamos estava bem longe ou bem perto. Era um futuro que não sabia explicar, um história que não sabia contar ou até mesmo um vazio que não tinha lugar.
Era um vazio, definitivamente, de algo que me fazia falta, de alguém que me deixava lentamente, de um mundo, que perfeito não era. Era de mim e para mim que esta dor se afirmava; era para eu perceber até onde, algo maior e mais forte, se podia impôr a todas as minhas acções. O desespero que me afundava, tanto ou maior do que a dor, fazia de mim um 'boneco' inútil às mãos de todos ou de qualquer um. Fugia-me por entre os dedos esse algo ou alguém, que não me deixou agarrá-lo bem forte para o não perder. Foi sorrateiramente partindo para um lugar que nunca vi.
Se era um futuro que não sabia explicar, era-o definitivamente. Toda esta dor, todo o desespero, me levavam para uma parte incerta do abismo, algures onde nunca estive anteriormente, e para onde não quero voltar. Para um lugar distante que, como de um labirinto, ninguém sabe sair.
E se era uma história que não sabia contar, continua a sê-lo efectivamente. A história da minha vida, a história dos meus sentimentos, a história da minha essência e da pessoa que me quero tornar, é uma história que eu própria não entendo, de imperfeições e precalços, de saltos e recuos, de sonhos e de pesadelos... Não a sei contar, é certo, mas um dia, tudo isto parecerá distante.
É um mundo diferente, este em que me encontro, em que não te posso tocar. Sentir-te aqui foi o meu porto de abrigo. Ver-te chegar, era a normalidade. Saber da tua presença, o conforto. Saber que por algo que fosse, alguém ia estar sempre lá...
Não sei se foi a distância que te viu partir, ou a burrice de quem te soube perder. Saber que existes, costumava fazer-me sorrir, e saber que estavas no teu mundo, ainda mais. Saber que nada te chateava e mais ninguém te magoava, tornou-se um hábito confirmar, e tornou-se ainda maior, esquecer. As 'crianças' que te rodeiam não crescem, e como crianças, acham que nada tem demasiada importância, tudo é demasiadamente simples!
Pois eu digo que não é a partir do momento em que se magoa alguém, com uma dor que não se pode curar. A marca da sua passagem é motivo para chorar. O desaparecimento, é algo que não está nas nossas mãos!
Eu digo que Basta! Basta de magoarmos os outros. Basta de pensarmos naquilo que é melhor para nós. Eu digo que acabou aqui e agora. Eu digo que a cada palavra pronunciada uma gota de sangue se esvairá e formará um rio. Eu digo, porque posso!
Não sei se foi a distância que te viu partir, ou a burrice de quem te soube perder. Saber que existes, costumava fazer-me sorrir, e saber que estavas no teu mundo, ainda mais. Saber que nada te chateava e mais ninguém te magoava, tornou-se um hábito confirmar, e tornou-se ainda maior, esquecer. As 'crianças' que te rodeiam não crescem, e como crianças, acham que nada tem demasiada importância, tudo é demasiadamente simples!
Pois eu digo que não é a partir do momento em que se magoa alguém, com uma dor que não se pode curar. A marca da sua passagem é motivo para chorar. O desaparecimento, é algo que não está nas nossas mãos!
Eu digo que Basta! Basta de magoarmos os outros. Basta de pensarmos naquilo que é melhor para nós. Eu digo que acabou aqui e agora. Eu digo que a cada palavra pronunciada uma gota de sangue se esvairá e formará um rio. Eu digo, porque posso!
Desculpa!
Desculpa, por não ter descoberto quando era tempo!
Desculpa, por ter ficado sem jeito e sem solução!
Desculpa, porque não pensei que isto te acontecesse!
Desculpa, por não saber o que te dizer!
Desculpa, por não me saber desculpar!
Desculpa, por não estar preparada para te ajudar(física e psicologicamente!)!
Desculpa, porque não sei o que te fiz!
Desculpa, porque não te soube agarrar quando era tempo!
Desculpa, por onde desceste!
Desculpa, por onde não tinhas de ir, se não fosse por te deixarmos!
Desculpa, porque não te conhecemos, agora!
Desculpa, por te termos feito afastar!
Desculpa, por não querermos acreditar!
Desculpa, porque é demais o que acontece!
Desculpa, porque não merecias!
Desculpa, porque não posso perdoar-me!
Desculpa, por ser tão dificil!
Desculpa, mas prometo que não vais estar sozinha!
Desculpa, mas nós vamos ajudar-te!
Desculpa, porque vai tudo mudar!
Desculpa, porque já sabes que vai ser diferente!
Desculpa, por não ter parado enquanto foi tempo!
Desculpa, porque não soubemos impor-te!
Desculpa, por não te termos preparado!
Desculpa, por te termos deixado fugir!
Desculpa, porque não era para ti!
Desculpa, por seres tu a pagar o preço do nosso desleixe!
Desculpa, por sermos tão frios!
Desculpa, por tudo o que sentes!
Desculpa, por tudo aquilo do que nos culpas!
Desculpa, por tudo o que não fizemos, e devíamos!
Desculpa, por sermos tão estúpidos!
Desculpa, porque ainda não te vingamos!
Desculpa, por ainda não sabermos o que fazer!
Desculpa, por cada lágrima que derramamos a pensar em nós!
Desculpa, pela falta que nos fazes!
Desculpa, pelo nosso egoísmo!
Desculpa, por já ser tão tarde!
Desculpa, porque estamos perdidos agora!
Desculpa, mas é tão dificil entender!
E quando algo melhor queria dizer, o mais apropriado, sinto que é calar-me, e dizer (embora não me ouças) DESCULPA! E não posso pedir que me perdoes, mas que me deixes ajudar. Não posso pedir que me ouças, mas que tentes entender. Não posso pedir mais do que já pedi, porque pedir não chega! Não posso dizer que nós não sofremos, porque não te posso mentir, porque não seria possivel dizer alguma vez mais, por algum motivo mais, DESCULPA. É o mais que te posso pedir! E é real! Verdadeiro. Puro. Por favor!
Desculpa, por ter ficado sem jeito e sem solução!
Desculpa, porque não pensei que isto te acontecesse!
Desculpa, por não saber o que te dizer!
Desculpa, por não me saber desculpar!
Desculpa, por não estar preparada para te ajudar(física e psicologicamente!)!
Desculpa, porque não sei o que te fiz!
Desculpa, porque não te soube agarrar quando era tempo!
Desculpa, por onde desceste!
Desculpa, por onde não tinhas de ir, se não fosse por te deixarmos!
Desculpa, porque não te conhecemos, agora!
Desculpa, por te termos feito afastar!
Desculpa, por não querermos acreditar!
Desculpa, porque é demais o que acontece!
Desculpa, porque não merecias!
Desculpa, porque não posso perdoar-me!
Desculpa, por ser tão dificil!
Desculpa, mas prometo que não vais estar sozinha!
Desculpa, mas nós vamos ajudar-te!
Desculpa, porque vai tudo mudar!
Desculpa, porque já sabes que vai ser diferente!
Desculpa, por não ter parado enquanto foi tempo!
Desculpa, porque não soubemos impor-te!
Desculpa, por não te termos preparado!
Desculpa, por te termos deixado fugir!
Desculpa, porque não era para ti!
Desculpa, por seres tu a pagar o preço do nosso desleixe!
Desculpa, por sermos tão frios!
Desculpa, por tudo o que sentes!
Desculpa, por tudo aquilo do que nos culpas!
Desculpa, por tudo o que não fizemos, e devíamos!
Desculpa, por sermos tão estúpidos!
Desculpa, porque ainda não te vingamos!
Desculpa, por ainda não sabermos o que fazer!
Desculpa, por cada lágrima que derramamos a pensar em nós!
Desculpa, pela falta que nos fazes!
Desculpa, pelo nosso egoísmo!
Desculpa, por já ser tão tarde!
Desculpa, porque estamos perdidos agora!
Desculpa, mas é tão dificil entender!
E quando algo melhor queria dizer, o mais apropriado, sinto que é calar-me, e dizer (embora não me ouças) DESCULPA! E não posso pedir que me perdoes, mas que me deixes ajudar. Não posso pedir que me ouças, mas que tentes entender. Não posso pedir mais do que já pedi, porque pedir não chega! Não posso dizer que nós não sofremos, porque não te posso mentir, porque não seria possivel dizer alguma vez mais, por algum motivo mais, DESCULPA. É o mais que te posso pedir! E é real! Verdadeiro. Puro. Por favor!
domingo, abril 08, 2007
Idealizo-te..
Amo-te ou odeio-te? Ainda não decidi. Compreender-te, não te compreendo, mas não posso pedir tanto! Posso pedir que me ouças, que tentes compreender o que eu digo. Como isso também não consegues, peço que tentes perceber, que só não me percebes porque não sabes quem eu sou!
Dizes que me amas, mas que não me compreendes. Se dizes que sou linda e ainda não me viste, és um sonhador que não sabe do mundo. Se dizes que sou má, estás a ser racional, mas nunca coerente. Se dizes que sonhaste comigo, não tens medo do que sentes, ou então não sabes o que significa.
Não consigo decidir quanto gosto ou não de ti, porque não sei ainda se existes. Sinto que estás aqui algures, mas não te vejo a olhar por mim.
Quero que saibas que eu estou aqui, estejas tu onde estiveres. Quero que leias cada palavra, como se para ti fosse dirigida. Quero que entres neste mundo inventado, que gosto de melhorar com cada pormenor, e te sintas no teu próprio mundo. Quero que leias e imagines que és tu quem está a escrever. Quero que sintas cada letra, cada vírgula, cada parágrafo, como sendo parte da minha vida. E que assim a conheças.
Idealizo-te no meu pequeno mundo, imaginando quão belo, quão simpático, quão diferente serias. Imagino quanto de ti está em mim, e quanto de mim está em ti!
Não sei se existes ainda, mas imagino-te sentado ao meu lado a conversar sobre nada ou sobre tudo. Imagino quanto teríamos por dizer ou por calar. Imagino-nos a envelhecer juntos sem nos conhecermos verdadeiramente. Até porque talvez não exista um nós.
Idealizo-te, nos meus sonhos, como alguém que sabe apreciar um bom livro, uma boa música. Como alguém que sabe exactamente aquilo que quer, e como o conseguir. Como alguém que luta até ao fim por algo em que acredita. Como alguém que gosta verdadeiramente das pessoas. Como alguém sociável, sensível aos problemas do mundo, que gosta de ajudar os outros...Como alguém capaz de me fazer feliz. Como alguém real. Se existires e souberes da minha existência, então um dia vou encontrar-te. Caso isso não aconteça, todos gostamos de escrever para alguém 'ideal'. E, como tu existes, um dia vais ler cada palavra que eu escrever e dizer: 'É a rapariga que eu idealizei!' Nessa altura, talvez eu não me lembre de cada palavra que escrevi, mas o sentimento que nos une (a mim e a ti que talvez existas) vai ser o mesmo que revelo ao escrever, que tu ao ler, que revelaremos pela vida fora.
Idealizo-te...
Dizes que me amas, mas que não me compreendes. Se dizes que sou linda e ainda não me viste, és um sonhador que não sabe do mundo. Se dizes que sou má, estás a ser racional, mas nunca coerente. Se dizes que sonhaste comigo, não tens medo do que sentes, ou então não sabes o que significa.
Não consigo decidir quanto gosto ou não de ti, porque não sei ainda se existes. Sinto que estás aqui algures, mas não te vejo a olhar por mim.
Quero que saibas que eu estou aqui, estejas tu onde estiveres. Quero que leias cada palavra, como se para ti fosse dirigida. Quero que entres neste mundo inventado, que gosto de melhorar com cada pormenor, e te sintas no teu próprio mundo. Quero que leias e imagines que és tu quem está a escrever. Quero que sintas cada letra, cada vírgula, cada parágrafo, como sendo parte da minha vida. E que assim a conheças.
Idealizo-te no meu pequeno mundo, imaginando quão belo, quão simpático, quão diferente serias. Imagino quanto de ti está em mim, e quanto de mim está em ti!
Não sei se existes ainda, mas imagino-te sentado ao meu lado a conversar sobre nada ou sobre tudo. Imagino quanto teríamos por dizer ou por calar. Imagino-nos a envelhecer juntos sem nos conhecermos verdadeiramente. Até porque talvez não exista um nós.
Idealizo-te, nos meus sonhos, como alguém que sabe apreciar um bom livro, uma boa música. Como alguém que sabe exactamente aquilo que quer, e como o conseguir. Como alguém que luta até ao fim por algo em que acredita. Como alguém que gosta verdadeiramente das pessoas. Como alguém sociável, sensível aos problemas do mundo, que gosta de ajudar os outros...Como alguém capaz de me fazer feliz. Como alguém real. Se existires e souberes da minha existência, então um dia vou encontrar-te. Caso isso não aconteça, todos gostamos de escrever para alguém 'ideal'. E, como tu existes, um dia vais ler cada palavra que eu escrever e dizer: 'É a rapariga que eu idealizei!' Nessa altura, talvez eu não me lembre de cada palavra que escrevi, mas o sentimento que nos une (a mim e a ti que talvez existas) vai ser o mesmo que revelo ao escrever, que tu ao ler, que revelaremos pela vida fora.
Idealizo-te...
quarta-feira, abril 04, 2007
E é o lugar em que o nosso amor começa ou acaba. Além do mais, o infinito. Além do resto, o mundo viciosamente redondo à nossa volta!
Não te quero amar mais, quero ser ainda mais feliz. É tanto ou mais o que nos une. É sempre mais do que te quero.
Gritar bem alto ao mundo quando existes, e gritar mais alto quando me fizeres feliz!
Não te quero amar mais, quero ser ainda mais feliz. É tanto ou mais o que nos une. É sempre mais do que te quero.
Gritar bem alto ao mundo quando existes, e gritar mais alto quando me fizeres feliz!
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